Mais do que comunicar, o silêncio pode evitar mal entendidos, desconfortos sociais, pode nos fazer refletir sobre intenções que temos ao falar o que não precisava ser dito e com isso, quem sabe, nos ajudar a desenvolver empatia.
De quantas ações feitas você se arrepende? Consegue se lembrar? Ações feitas e que você se arrependeu… Elas não são muitas, podemos até mesmo lembrar das mais significativas que talvez somem os dedos da sua mão. Mas quando o arrependimento vem pela “fala”, essa conta pode se multiplicar ou mesmo ser impossível de lembrar todas as falas das quais nos arrependemos.
Pode ser uma fala que prejudica, como uma mentira, uma invenção ou um exagero de alguma situação. Pode ser também aquela entonação especial que fazemos ao elogiar alguém de forma efusiva (e que tinha uma segunda intenção por trás: fazer o outro notar que a pessoa não era assim tão bacana). Pode ainda ser uma fala grosseira, fora do momento ou do lugar certo (ou ambos). Por fim aquela fala que podia não ter acontecido, totalmente desnecessária, do tipo: “Você viu?…”
É claro que existem as falas que trazem conhecimento, uma informação que agrega valor, quem sabe até uma sabedoria partilhada. Mas elas não são todas as falas do nosso dia.
Por isso valorize o poder do silêncio! Ele pode fazê-lo(a) perceber que não falar em muitos momentos te fará melhor, mais humano(a), mais empático(a). Pode melhorar as relações, ao menos não piora. Pode torna-lo(a) um(a) observador(a) mais aguçado e um colega de trabalho mais valoroso!
Pense sobre o valor do silêncio em sua próxima fala!
Abraços
Adriana Mattos
