Empatia e PAZ

Empatia e PAZ

É possível praticar empatia em meio à guerra? Temos essa capacidade?

Viver em paz, quando temos divergências históricas, é sempre resultado de um esforço grande, ativo, persistente, consistente de pessoas que se mobilizam para isso.

Há um início: tudo começa em um núcleo, acreditar na paz dentro da família, expandindo para comunidades, organizações, a sociedade até chegar no governo.

E ela é fruto de muito esforço sim porque, para que surja é preciso reconhecer a interdependência que temos uns dos outros, como seres humanos, independente de ideologia, independente da nossa história, da história dos nossos antepassados. Precisamos uns dos outros, estando próximos ou distantes.

Não há muros, cercas, barreiras que impeçam essa lógica: para viver precisamos uns dos outros: seja para nos alimentar, para nos vestir, para nos comunicar, para nosso trabalho, até mesmo para se alcançar aquele objetivo mais íntimo…precisamos do outro!

Em tempos de guerra, a empatia pode brotar da dedicação ao estudo. Estudar a história, as versões (são sempre muitas), o momento atual, tudo. Ser raso agora é perder a chance de desenvolver empatia. E sem profundidade, o silêncio vale mais.

No final é você quem decide com o que se identifica, com o que se horroriza, com o que se indigna, pelo o que sente vergonha por ser humano igual a todos que ali encenam esses episódios de tanta violência…

A guerra é uma oportunidade de exercitar seu poder de empatia. O que pensa e sente, o que escuta, o que fala e faz, quais são as fraquezas e os ganhos? Será que existem ganhos de verdade? Fazer o mapa completo dos principais envolvidos.

Não é fácil sair de nós mesmos para entrar numa guerra. Mas será assim, oferecendo empatia que podemos contribuir de alguma forma. Não desinformando, não julgando no raso de nosso parco conhecimento.

Empatia em meio à uma guerra é sinal de respeito. Não pelos “lados” de uma história, e sim, pela humanidade!

Adri Mattos

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Adriana Mattos
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