Desejos

Desejos

Ao observar a realidade tal como ela é, podemos escapar de muitas armadilhas que criamos para nós mesmos, por pura falta de análise objetiva da vida.

Muitas vezes nos vemos preocupados e ansiosos com coisas não alcançadas, ou que ainda não se completaram devido a uma série de razões.  

O desejo de que a vida aconteça em nosso tempo não é um sentimento útil pois quase nada acontece dessa forma e vamos com isso gerando grande angústia pra nós.

Uma mudança de casa, a compra de um bem que queremos muito, uma troca de função que ficamos imaginando que irá melhorar muitas coisas em nossas rotinas…

Não há nada de errado em desejar essas ou outras coisas, mas ficarmos ansiosos demais pelas mudanças e ainda muito chateados com o tempo que elas acontecem não faz bem a ninguém.

O filósofo alemão Schopenhauer que viveu no Século XIX trouxe uma reflexão que pode ser determinante na relação com nossos desejos. Ele afirmou que o “desejo” tem duas formas de nos humilhar: uma quando ele não se realiza e outra quando ele se realiza.

Quando não se realiza, é óbvio que nos frustra. Mas, uma vez que seja alcançado perdemos, em muito pouco tempo, quase que totalmente o encanto por aquele desejo. Quem desejou um carro novo por meses ou anos, ao compra-lo perde rapidamente o encanto por ele, o mesmo acontece com uma promoção, ainda que acompanhada de um bom aumento. Em pouco tempo nos acostumamos a tudo e desejamos outras conquistas…

Basta lembrar seus principais desejos de um ano atrás. Muitos podem já ser irrelevantes hoje.

Deseje, trabalhe pela realização de seu desejo e mantenha a consciência de que é a vida que faz a hora certa para que aconteçam. Administre melhor as ansiedades cotidianas observando com objetividade a vida como ela acontece!

Abraços,

Adriana Mattos

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Adriana Mattos
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